O mês de fevereiro não se resume apenas às celebrações do Carnaval, mas também é marcado por uma importante campanha de conscientização: o Fevereiro Roxo. Essa iniciativa visa aumentar a conscientização sobre doenças crônicas como Alzheimer, Fibromialgia e Lúpus, oferecendo informações essenciais sobre essas condições e promovendo a solidariedade e o cuidado.

A campanha teve início para chamar a atenção para as doenças que afetam milhões de pessoas em todo o mundo, muitas vezes passando despercebidas ou mal compreendidas. A escolha da cor roxa simboliza a luta contra essas enfermidades, representando a cor que unifica as diversas tonalidades associadas a essas condições.

Veja quais são essas doenças crônicas:

• Alzheimer: é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta principalmente a memória e as habilidades cognitivas. Caracteriza-se pela acumulação de placas de proteína no cérebro, causando a morte de células nervosas. À medida que a doença avança, os indivíduos podem enfrentar desafios na realização de tarefas diárias, na comunicação e no reconhecimento de familiares. Não há cura para o Alzheimer, e os tratamentos visam aliviar os sintomas e retardar o progresso da doença;
• Lúpus: doença autoimune em que o sistema imunológico ataca erroneamente as células e tecidos saudáveis do corpo. Pode afetar vários órgãos, incluindo pele, articulações, rins e cérebro. Os sintomas variam amplamente, desde erupções cutâneas e dores nas articulações até problemas renais e fadiga. O tratamento geralmente envolve medicamentos imunossupressores para controlar a resposta imune e aliviar os sintomas, embora não haja cura definitiva para o lúpus;
• Fibromialgia: é uma condição crônica caracterizada por dor musculoesquelética generalizada, fadiga e sensibilidade em pontos específicos do corpo. A causa exata permanece desconhecida, mas fatores genéticos, físicos e emocionais podem contribuir. Os sintomas podem variar em intensidade e incluir distúrbios do sono, dificuldades cognitivas e dores de cabeça. O tratamento visa gerenciar os sintomas e muitas vezes envolve uma abordagem multidisciplinar, incluindo medicamentos, terapia física e técnicas de gestão do estresse.